Quem já não começou e logo em seguida desistiu de ler "Macunaíma", de Mário de Andrade? Na escola, no cursinho, na faculdade as pessoas sempre fazem careta para o "herói sem nenhum caráter". Menos eu.
A primeira vez que li esta obra foi para prestar vestibular. Dei muita risada sozinha!
Na segunda vez, já estava na faculdade. Mais acostumada ao estilo de Mário de Andrade, consegui acompanhar sua reflexão sobre a busca da identidade nacional. E dei muita risada sozinha! No dia em que a professora disse que a leríamos e todo mundo torceu a cara, eu não me contive: "professora, eu adoooooooooro "Macunaíma"!" Oh, cara de espanto dos meus colegas! Ah, cara de felicidade da professora!
Se você pretende (ou precisa) ler "Macunaíma", o primeiro passo é despir-se do dicionário. Pode ter certeza de que, neste caso, ele não vai te ajudar em praticamente nada. Todos aqueles nomes indígenas, presentes na obra, estão ali para adornar o enredo, além de ser um belo registro da nossa Língua Brasileira. Depois, se deixe levar na "viagem" de Mário de Andrade e seu nem tão complexo personagem, pelo Brasil e mundo afora.
E não me venha com "ai, que preguiça". A preguiça pode significar mais do que você imagina.
Sinceramente falando....sou uma dessas que já tentei ler Macunaíma, mas não consegui, até já assisti o filme.
ResponderExcluirMas sobre sue gosto, me cinto igual quando falo sobre O Cortiço de Aluísio de Azevedo, adoro este livro, principalmente pelo fato de narrar histórias que pra mim até hoje estão vivas....kkkk