sábado, 25 de fevereiro de 2012

Manual Prático da Boa Convivência

Capítulo II - Na academia


Ao terminar sua caminhada ou corrida na esteira, desligue-a. Assim, você evita possíveis acidentes.

Reconheça a atividade intensa de sua glândulas sudoríparas! Se você transpira muito, tenha a civilidade de utilizar toalha e, quando possível, utilize um pano com álcool para higienizar o aparelho antes e/ou depois do uso.

Não monopolize os aparelhos! Seja mais gentil e reveze as séries de exercícios com as outras pessoas que estão aguardando para utilizá-los.

Se você utiliza várias anilhas e de pesos diferentes nos aparelhos, pense que nem todos são ou querem ficar tão fortes quanto você. Tenha a bondade de guardar as anilhas em seus devidos lugares e de deixar os aparelhos com o mínimo de peso possível.

As bicicletas ergométricas não estão na sala da sua casa! Portanto, se não estiver se exercitando, não as ocupe, somente para assistir ao seu programa favorito na TV.

Pista de cooper não é passarela! Deixe espaço para quem quer desfilar, ou melhor, caminhar ou correr mais rápido que você.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Viva o Sarau do Binho!



Dizem que a segunda-feira é o pior dia da semana porque as pessoas ainda estão naquele ritmo de fim de semana e, de repente, já precisam retornar à rotina de trabalho, estudos e outras convenções e necessidades.

Pois, eu digo, não poderiam ter escolhido um dia melhor para um sarau!

Confesso que, embora tenha me formado em Letras, até pouco tempo atrás, eu não tinha uma ideia muito clara sobre o quê viria a ser isso.

O senso comum me dizia que um sarau acontecia quando algumas pessoas se reuniam para recitar poesias, mas descobri que essa descrição é muito pobre, perto da grandiosidade do evento.

No último 30 de janeiro, vivi, pela primeira vez, o Sarau do Binho.

Naquele noite, houve apresentação de vídeos, seguida por um debate sobre a reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo.

O local estava lotado de pessoas de todos os tipos, em sua maioria, politizadas e, melhor que isso, engajadas. Arrecadou-se grande quantidade de artigos a serem doados aos desalojados e desabrigados. Compartilhou-se grande quantidade de ideias e ações em prol dos desesperados, desesperançados, despreparados, despoetizados.

Naquela noite, eu me senti como se estivesse participando de uma daquelas reuniões secretas dos partidos de esquerda, nos tempos da ditadura. Com a diferença de que, hoje, podemos viver e agir livremente (?) e de que estávamos num ambiente aberto e, literalmente, democrático, onde pude apreciar também um autêntico guaraná de bar, direto da garrafa de vidro... Sabor sem igual.

Na última segunda-feira, 13 de fevereiro, voltei a viver o sarau.

Desta vez, contamos com a apresentação do bloco carnavalesco Desbundas Artes, além de poesia, teatro, música, divulgação de projetos de mobilização social, comercialização da arte produzida pelas comunidades da regiao e muito mais.

Então, no meu entendimento, sarau é um estado de espírito, capaz de levar as pessoas a se expressarem e apreciarem, livremente, a arte, sob suas mais diversas óticas.

Quer melhor maneira para recarregar a bateria, renovar as energias e começar mais uma semana?

Que chegue logo a segunda-feira!