Já ouvi falar que a moda sempre se renova, mas dificilmente se inova.
E é o que realmente tenho percebido com o passar do tempo. Coisas que já foram "tendência" há algumas décadas, que depois caíram no esquecimento e que agora estão super em alta. O que já foi considerado antigo, agora é clássico, ou melhor, é "vintage".
É muito engraçado quando qualquer um de nós se depara com alguma foto mais antiga e acha tudo ridículo: a roupa, o corte de cabelo, a postura, o pensamento.
Mais engraçado ainda é quando tudo isso é relançado pelo "moda" e, automaticamente, a maioria de nós volta a ter os mesmos hábitos de antes, como se alguns anos de "ridicularidade" tivessem sido apagados.
Dia desses, vi a cantora Maria Rita num programa de TV com umas unhas que eu não via há muito tempo. Unhas bem feitas, por sinal, vermelhas, compridas e lixadas de forma arredondada.
Lembro das minhas tias com unhas assim, numa época em que a variedade de cores de esmalte se resumia a poucos tons de vermelho e talvez alguns beges (hoje, nude!).
Depois, não sei bem quando, as unhas femininas diminuíram de tamanho e passaram a ser lixadas em linha reta. Ah, e surgiram também milhares de tons (com nomes bem exóticos, como: Paixão que esquenta) e cores antes improváveis passaram a colorir mãos e pés, femininos e masculinos.
Aí, do nada, vem Maria Rita, com suas unhas vermelhas, compridas e arredondadas para dar uma sacudida na moda e nas ideias da mulherada.
É vida que segue.
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