Boas vindas à todos aqueles que, pelos mais diversos meios, chegaram à este blog. ANACRÔNICO: AVESSO AOS COSTUMES ATUAIS (in: Aurélio). A partir deste significado e do trocadilho com o meu nome, Anacrônica será meu megafone, onde soltarei meus gritos, “cronicarei” sobre flores (e espinhos) e mais alguma coisa que me der na telha. Se for de seu interesse, bom proveito. Se não for, tudo bem, eu te perdoo.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
À bandeira despregada
Pense na bandeira do Brasil, lá no alto do mastro, tremulando, demonstrando toda a sua imponência e magnitude, liberdade e independência...
Uma bela imagem, não?
Qual seria, então, o significado do expressão rir à bandeira despregada? Você já ouviu essa expressão alguma vez?
Será que remete a algo fora de controle? Que acontece ao sabor do acaso, das circunstâncias, do vento?
Ou se refere a algo livre, que não depende ou se baseia em amarras sociais, pois tem sua própria autonomia?
Pode ser o mesmo que rir debochadamente, rir muito, rir alto, rir sem medo de passar por ridículo, rir sem se importar com o resto?
Dizem que essa expressão surgiu para descrever as ocasiões pós-batalha, em que as tropas vencedoras voltavam para casa, alegres e relaxadas, com a bandeira despregada do mastro, sinalizando a vitória. E, em caso de derrota, a bandeira vinha presa ao mastro.
A única coisa que sei é que aprendi a falar da tal bandeira despregada com minha mãe, que aprendeu com minha avó.
Sempre que minha mãe usa essa expressão, desde criança, eu pergunto:
- Mas, afinal, o que é isso?
E ela, depois de rir à bandeira despregada, responde:
- Não sei, não. Sua vó que falava...
Obrigada, vó, por me ensinar, mesmo iletrada, um pouco mais sobre a Língua Portuguesa!
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