Boas vindas à todos aqueles que, pelos mais diversos meios, chegaram à este blog. ANACRÔNICO: AVESSO AOS COSTUMES ATUAIS (in: Aurélio). A partir deste significado e do trocadilho com o meu nome, Anacrônica será meu megafone, onde soltarei meus gritos, “cronicarei” sobre flores (e espinhos) e mais alguma coisa que me der na telha. Se for de seu interesse, bom proveito. Se não for, tudo bem, eu te perdoo.
terça-feira, 10 de maio de 2011
A base e a música
Era uma vez um menino, nascido em berço de ouro e muito inteligente.
Por onde passava, conquistava todos ao seu redor, de tão bonito que falava! Suas palavras eram como música!
Esse menino cresceu, estudou Engenharia e fundou uma rede social, da qual se tornou líder.
Tudo o que ele solicitava aos seus colegas e discípulos era realizado, sem dúvida ou contestação, pois todos sabiam que o que ele dizia era o melhor e era a verdade.
Um dia, esse menino, agora homem feito, de barba e bigode, para defender um amigo ofendido, comprou uma briga daquelas! E decidiu, então, dar uma lição em seu novo inimigo, para mostrar-lhe que ele não era o dono do mundo.
Só que a lição foi dura demais e provocou a ira de todo o mundo.
O homem feito, então acuado, se escondeu de seus opositores, mas não sem deixar de liderar seu grupo, preparando-o para o futuro próximo e possível.
Dez anos se passaram até conseguirem encontrá-lo.
Ele agora, e para sempre, está calado.
Mas, sua música continua a tocar e ecoar nos ouvidos dos que ficaram.
...
E assim termina (ou começa?) a história do menino homem e sua música.
(Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.)
FOTO: blogdatolerancia.blogspot.com
domingo, 1 de maio de 2011
Embu ou Embu das Artes?
Gente, hoje eu vou às urnas!
Durante, pelo menos, duas décadas de minha vida, eu morei num bairro do município de Embu e hoje, ainda que more em num bairro de São Paulo, pelo costume e proximidade, dentre outros motivos, continuo votando no Embu.
E, no cumprimento ao meu dever de cidadã/eleitora embuense, terei que comparecer neste 1º de maio de 2011, obrigatoriamente, à minha zona eleitoral para responder ao plebiscito que decidirá se o município permanece com o nome Embu ou se muda para Embu das Artes.
A crise de identidade surgiu porque muitos confundem o Embu com o Embu Guaçu, que é outro município, também localizado na Grande São Paulo, mas que fica a 25 km de distância daquele. Imaginem os problemas de logística que pessoas, empresas e prefeituras já tiveram por causa disso. (Pensem também nas "oportunidades" ganhas por pessoas, empresas e prefeituras, por causa disso!)
Além do mais, a Estância Turística de Embu é mais conhecida como Embu das Artes, conforme o próprio apelido sugere, devido à grande atividade de artesãos pela cidade (quem nunca ouviu falar da feirinha do Embu, que acontece no centro, durante os finais de semana?)
Já que é plebiscito, acho que posso compartilhar a minha intenção de voto, né? Se é para facilitar a identificação do município, causar menos problemas para todos e trazer mais transparência às relações e transações, o meu voto é SIM.
O primeiro plebiscito do qual me lembro, foi de âmbito nacional e ocorreu para que se decidisse entre monarquia, parlamentarismo ou presidencialismo como sistema de governo no Brasil. Venceu o presidencialismo e, deu no que deu... Se bem que, as outras duas opções também não estariam isentas de corrupção e impunidade. Mas, deixemos esse assunto para outro momento.
O vocábulo plebiscito remete à Roma antiga e diz respeito à consulta popular, através de voto SIM ou NÃO. E mais interessante ainda é que essa palavra deriva de plebe, que significa, resumidamente, pessoas das classes inferiores, gentalha, populacho.
Engraçado... Para aumentar os próprios salários, os políticos não consultam a opinião do populacho... Mas, deixemos esse assunto para outro momento.
O que vai salvar o meu domingo, que além de tudo, será meu último dia de férias, vai ser aquele sentimento esquisito que temos ao reencontrar ex-colegas de escola (aqueles que, realmente, foram colegas, os que só estudaram conosco e os que "ficaram de mal" para sempre), ao percorrer os bairros, em direção à zona eleitoral.
É nessa hora, que costumamos nos questionar: melhorei ou piorei, desde que saí da escola?
Acho que vou precisar de um plebiscito para achar a resposta...
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