Boas vindas à todos aqueles que, pelos mais diversos meios, chegaram à este blog. ANACRÔNICO: AVESSO AOS COSTUMES ATUAIS (in: Aurélio). A partir deste significado e do trocadilho com o meu nome, Anacrônica será meu megafone, onde soltarei meus gritos, “cronicarei” sobre flores (e espinhos) e mais alguma coisa que me der na telha. Se for de seu interesse, bom proveito. Se não for, tudo bem, eu te perdoo.
terça-feira, 5 de maio de 2015
Conspirações e inspirações
Aí, eu fico chateada porque perdi a van e tive que esperar a próxima...
"Caramba! Vou acabar perdendo o trem também! Afinal, quando uma coisa dá errado, as que vem na sequência também tem chance de dar errado..."
Isso aconteceu na semana passada e eu, de fato, perdi alguns minutos a mais nessa brincadeira. Cheguei à estação e fiquei aguardando no mesmo local de costume, na plataforma. Mais alguns minutos e lá vem o trem: PIUÍÍÍ... (só que não!)
Quando ele parou e a porta em que eu estava em frente se abriu, me deparei com o real motivo pelo qual perdi a van: uma dessas linhas invisíveis que conectam e equalizam pessoas e coisas no universo.
Dentro do vagão (poderia ser em qualquer outro vagão, mas foi no que eu entrei) havia um rapaz tocando violoncelo. Que presente de Deus! Um pouco de novidade na rotina diária!
O rapaz tocou desde trechos de música clássica até Luiz Gonzaga! Contou, em seu portunhol simpático, que viaja pelo mundo fazendo música para tornar mais feliz o dia das pessoas.
Nada acontece por acaso. Nós e as coisas do mundo somos movidos invisivelmente por essas linhas, que nos permitem viver experiências, viver a vida!
Ainda esses dias, eu conversava sobre isso com minha irmã e meu cunhado. Essa estranha conectividade que faz com que tudo se encontre, ou se desencontre. Eles até mencionaram um filme que traz a tona esse assunto: Medianeiras. Não o vi ainda, mas pelo o que me contaram, parece bem interessante. Fica a dica!
Outra coincidência é que há algum tempo venho alimentando uma grande vontade de tocar um instrumento, mais especificamente, o contrabaixo. Será um sinal?
Enfim, agradeço ao jovem músico que me tirou da mesmice de cochilar durante a viagem de volta pra casa.
E um MUITO OBRIGADA! especial ao motorista da van, por NÃO ter me esperado!
Sem você, "motô", nada disso teria acontecido. Inclusive, esse texto!
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