Boas vindas à todos aqueles que, pelos mais diversos meios, chegaram à este blog. ANACRÔNICO: AVESSO AOS COSTUMES ATUAIS (in: Aurélio). A partir deste significado e do trocadilho com o meu nome, Anacrônica será meu megafone, onde soltarei meus gritos, “cronicarei” sobre flores (e espinhos) e mais alguma coisa que me der na telha. Se for de seu interesse, bom proveito. Se não for, tudo bem, eu te perdoo.
sábado, 17 de setembro de 2011
Como você lê?
Quem me conhece, sabe que eu adoro ler.
Então, costumo aproveitar minhas 3 horas diárias de viagem em transporte coletivo, lendo. Entre um livro e outro, também gosto de observar o quê e como as outras pessoas leem.
Aliás, tenho notado que mais pessoas estão adquirindo o hábito de leitura, embora o número de ouvintes-de-funk-que-não-usam-fone-de-ouvido ainda seja grande.
O quê as pessoas leem? Revistas de fofocas, quadrinhos, livros de auto-ajuda, de vampiros, livros espíritas, para o vestibular. Apostilas de faculdade, de trabalho.
Como as pessoas leem? Assim como os tipos, os modos de leitura também são bastante variados.
Uns conseguem ler e ouvir música ao mesmo tempo. Na verdade, acho que essa é uma estratégia para conseguirem se "desligar" do resto e se concentrarem na leitura. A música direto no ouvido, neste caso, serve para isolar os ruídos externos, como pessoas-que-falam-muito-alto-ao-celular.
Outros, leem para o livro. Dá até para ver, naquela fala muda, os lábios se movendo na mesma velocidade dos olhos.
Alguns, leem para reler depois e, para facilitar o trabalho, usam um marca-texto, com o qual podem destacar os trechos mais importantes, ou então, simplesmente, deixar a página mais alegre e colorida, e a tarefa de releitura mais dinâmica.
E ainda tem aqueles que leem, prontos para escrever, com um lápis ou uma caneta na mão.
Se usam lápis, provavelmente, é porque o livro é emprestado.
Já se o sujeito sublinha um parágrafo à caneta e, ao lado, escreve "FODA", como eu vi dia desses, certamente é porque está lidando com sua propriedade e, por isso, a intimidade é tão grande.
E nesse planeta de leitores, eu sou desses que gostam de ter um lápis ou uma caneta por perto, para poder "conversar" com o livro e, se possível também, algumas folhas em branco para poder rascunhar alguma ideia interessante que pode surgir a partir da leitura ou a partir da observação dos ruídos externos que, afinal, podem ser úteis para alguma coisa.
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